Desista: a sua privacidade não “te pertence” mais

Em tempos de espionagem, hacking e tantas outras formas de invasão, manter a privacidade é um privilégio de poucos.

Seu smartphone envia informações o tempo todo para o fabricante. Se você adiciona um scanner de rede em seu wi-fi, irá perceber que seus aparelhos, enquanto carregam, transferem um bocado de dados sem que você possa checar.

Seu e-mail também sofre com isso. Experimente fazer uma pesquisa de um livro e depois abrir seu e-mail no Google, por exemplo. É certo que apareça uma oferta na lateral do site, justamente do livro que você pesquisou. Ok, entendemos como os cookies funcionam e provável que em alguma linha (das milhares do contrato com o Gmail), esteja escrito alguma coisa alertando sobre questões de privacidade. Nosso pecado: não lemos isso e acabamos por aceitar para usar.

Outro exemplo: todos nós acabamos postando fotos de família (seu bem mais precioso), de lugares que você frequenta, entre outros, nas redes sociais. Percebe que isso, em mãos erradas, pode trazer riscos para você e para os seus?

Conselho: não use nada eletrônico para assuntos sigilosos. Se a natureza do seu trabalho exige sigilo, esqueça todas essas ferramentas que estão em seu celular. Discrição está se tornando uma arte nesses tempos obscuros.

Crédito da imagem: https://cartilha.cert.br/privacidade/